⍟ Em entrevista exclusiva, o embaixador global de Havana Club, Alfredo Guerra, compartilhou suas visões sobre o uso do rum ao redor do mundo, a versatilidade do destilado e as raízes cubanas de sua produção
Publicado em 24 de abril de 2019, às 9h50.
Um rum impossível de se reproduzir em qualquer outro país, senão Cuba. Essa é a definição de Havana Club dada pelo embaixador global da marca, Alfredo Guerra. Cubano de nascimento e de coração, ele conversou com o Clube do Barman, durante sua última passagem pelo Brasil, sobre o mercado da bebida, a tradição de produção do spirit na ilha e as perspectivas para o futuro do rum a nível internacional.
Na opinião de Guerra, o segredo de Havana Club não está em sua fórmula, mas sim nas pessoas responsáveis pela bebida desde o plantio da cana de açúcar até o envase. Segundo ele, a qualidade única da bebida se deve a Cuba e aos cubanos. “Isso sem falar, claro, do melaço de alta qualidade com que o rum é produzido, com alta concentração de açúcar, baixos níveis de acidez e a tecnologia empregada na produção”, afirma.
Outro ponto que torna a marca única no universo do rum é o respeito às suas tradições e à figura dos grandes maestros roneros – responsáveis por assegurar a qualidade do produto e pela criação de inúmeros blends, como o Tributo 2019, lançado em meados deste ano.
ASCENSÃO DO RUM
O interesse pela bebida tem crescido não só no Brasil, mas em todo o mundo. Os bares cujos menus são referências internacionais não deixaram o spirit de lado nos últimos anos, mesmo em tempos de hegemonia do gin. Pelo contrário, o rum vem conquistando cada vez mais espaço na coquetelaria, o que levanta suspeitas sobre a probabilidade de tornar-se a próxima tendência de bebida destilada, após o boom do gin. Sobre o assunto, o embaixador se mostra animado com o futuro da bebida.
“As características do rum oferecem diversas possibilidades para os bartenders criarem e explorarem em suas criações”, finaliza.