O primeiro lugar onde fui trabalhar como bartender em 2019 foi o Cooldown, um bar com uma temática de E-sports. Foi uma imersão completa na profissão, porque eu trabalhava sozinha e aprendi a controlar estoque, criar cardápios, criar e executar drinks e entregar boas experiências para os clientes. O bar era voltado para o mundo geek, o cardápio tinha cocktails com nomes e pratos voltados para jogos, séries, RPG e eu precisava estar sempre ligada nas novidades, porque a cada lançamento desse universo eu tinha que criar uma bebida nova que fizesse referência. Foi divertido! De lá eu fui para o Ox Steakhouse, um restaurante com uma pegada diferente do que eu estava acostumada, mais sofisticada. Em setembro de 2020, em meio à pandemia, eu comecei a trabalhar no Ginger Bar, que tem a proposta de ser um speakeasy. Lá, nós fazemos uma mistura entre coquetelaria clássica e drinks autorais mais elaborados no cardápio. O pessoal do bar tem a mente bastante aberta para ideias e estamos sempre testando coisas novas. Meu estilo de trabalho é buscar sempre a produção artesanal dos insumos para dar um toque mais natural e caseiro aos cocktails. No Ginger, os dias de produção costumam ser bem pesados, pois além dos insumos como xaropes e geléias, também produzimos, cortamos e moldamos nosso próprio gelo translúcido.