Comecei trabalhando em uma casa de música sertaneja na Zona Leste de São Paulo. Eu lembro do meu primeiro dia no bar, eu tinha um moicano e, e cheguei pra trabalhar com o meu estilo, eu usava alargadores na época e o dono do bar me pediu para usar um chapéu de cowboy. No dia seguinte eu não voltei, porque achei muito estranho eu ter que cobrir o que eu sou, né? Dias depois ele me ligou outra vez, me convidando para um bar de coquetelaria porque ele tinha gostado do meu trabalho. Em seguida, trabalhei no Splash Bar, que hoje não existe mais, porém vendia muitos combos de bebida com energético e chegou a ser a segunda casa do Brasil na venda de uma famosa marca de energético. Depois migrei para a região da Vila Olímpia e trabalhei na The History, que além de bar também funcionava como balada. Dois anos depois, comecei a trabalhar na região da Rua Augusta, no Inferno e no Mono Club, onde eu comecei a me desenvolver bastante na área da coquetelaria autoral. O ano era 2012 e eu pude começar a estudar mais e participar de campeonatos. Do Mono Club, fui para o Alberta #3, uma balada muito especial, com uma coquetelaria bem forte e lá eu comecei a despontar. Eu sou apaixonado pelo Alberta até hoje e tenho até uma tatuagem. Voltando do campeonato em Dublin, decidi trabalhar em alguns projetos de coquetelaria, trabalhei junto com o Grupo Cadillac, abrimos quatro bares, foi algo surreal. Um pouco antes de entrar para a Pernod Ricard Brasil, dei uma consultoria para um grupo de investidores que abriu um bar com dois grandes jogadores de futebol.