No Iff, eu comecei como ajudante de bar e tive minha primeira oportunidade como bartender profissional. No ano seguinte, eu fiz trabalhos em várias casas de Campinas, até que comecei no Vidottinho, uma casa importante na cidade e que me levou ao segundo lugar na etapa brasileira do Jameson Bartenders’ Ball de 2017. Por lá, trabalhávamos uma coquetelaria mais contemporânea. Eu tinha uma lousa atrás do bar em que eu indicava um autoral por semana para os clientes. Campinas é uma cidade que conheceu a verdadeira coquetelaria há pouco tempo e eu, junto com outros bartenders, fomos os pioneiros a trazer isso para cá. Aos poucos, fomos fazendo um trabalho de formiguinha e educando o público. A gente ia nas mesas, oferecia e preparava drinks como Dry Martini e Bloody Mary. Foi um trabalho árduo até o pessoal começar a se interessar por esses cocktails, mas valeu a pena. Em 2018, eu fui para o Banana Café como chefe de bar, lá é uma casa de muito volume de cocktails, que já trabalhava coquetelaria clássica, contemporânea e receitas autorais. A carta da casa de Campinas era conectada com a de São Paulo e muitos dos meus cocktails também eram servidos na capital. Em seguida, fui trabalhar no Iki Japanese Cousine, que tinha um american bar e ofereciam drinks bem clássicos, e foi onde eu pude colocar muito do que estudava sobre esses cocktails em prática. Lá, nós lapidávamos 80 cubos de gelo translúcidos a mão todas as semanas para Negronis, Boulevardiers, Negronis Sbagliatos, etc. Em meio à pandemia, eu decidi abrir minha empresa de consultoria de bares, dei aulas online sobre coquetelaria, vendi drinks engarrafados e preparei alguns cardápios. Aproveitei o período em casa para estudar e pesquisar – fiz mais de 20 cursos em diversas áreas.