O Clube reúne bartenders espalhados por todo o país e, para valorizarmos ainda mais os membros da nossa grande comunidade, agora você confere aqui um pouco sobre o trabalho desenvolvido por eles.
50 ml de Beefeater London Dry Gin • 15 ml de Licor 43 • 10 ml de xarope de lichia • 50 ml de couli de manga • 30 ml de suco de limão siciliano
Adicione todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo e agite por dez segundos. Em seguida, coe para uma taça comum com gelo e guarneça com uma fatia de grapefruit desidratada e um ramo de hortelã.
Eu sou de Tatuí (SP), conhecida como cidade da música, algo que eu adoro. Sou muito inquieto e morei em várias cidades do interior do estado até me encontrar. Aos 17 anos fui para o Rio de Janeiro sozinho e hoje já me considero carioca. Tenho um carinho especial pelo rum e as possibilidades que ele traz para a coquetelaria. Sou apaixonado pelo ramo da hospitalidade, gastronomia e adoro criar coisas novas na cozinha e no balcão.
Quando cheguei no RJ, comecei a trabalhar em uma lanchonete, mas já havia trabalhado em um hotel em SP e tinha uma experiência no atendimento ao público. Um ano depois, um colega me ofereceu um trabalho em um bar e eu aceitei. Aí me matriculei no curso de bartender do Senac para aprender mais e foi incrível, porque comecei a conhecer vários profissionais da cidade e fazer contatos na área. Um amigo, então, me falou que um bar da Lapa estava contratando e eu fui para lá. Na época, a Lapa estava no auge da vida noturna carioca. Comecei em uma casa bem brasileira e fazia Caipirinhas o dia inteiro, de todos os tipos de frutas. Era algo que dava muito certo com aquele público.
Mais ou menos em 2010 eu comecei a me interessar pelo flair bartending e me apaixonei, porque parecia que eu estava dançando com as garrafas no bar. Levei esse aprendizado comigo. Em seguida, trabalhei em uma empresa de eventos que me ensinou muito e me permitiu fazer vários contatos interessantes. Lá eu fui barback, barman, chefe de bar, organizava eventos, dava treinamentos e contratava os bartenders. Depois me senti desgastado e quis voltar para o balcão e a coquetelaria autoral. Trabalhei em vários bares no RJ, como: Comuna, Bar D’Hotel e Nosso Ipanema (ao lado do Tai Barbin), Maguje, Vista Bar, Club Hippopotamus e agora estou no Casa Milá, que abriu em abril de 2021. O bar é inspirado na boemia típica de Barcelona. Durante a quarentena, fiz consultorias para bares de hotéis nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Florianópolis (SC).
Estar no balcão me traz felicidade e tenho clientes que me seguem aonde eu for. Demorei anos para construir isso e hoje colho os bons frutos.
É trazer uma felicidade líquida para as pessoas e fazer do momento no bar algo único e agradável. É poder ser hospitaleiro, levar carinho para o cliente em um dia ruim e extrair o melhor das pessoas. Ser bartender é minha a essência, por isso é muito importante que os clientes sintam o quanto eu sou feliz no bar. A melhor forma de fazer isso é por um bom drink, por uma boa conversa. Afinal, o cliente escolheu se sentar no balcão e beber com você. É uma conexão que você cria com a pessoa naquele momento especial. Para mim, isso não tem preço.
Sempre fui apaixonado por rock’n roll, sempre gostei de assistir um show, fazer uma boa caminhada e nadar. Também gosto de praticar flair para desestressar, treinar e manter a saúde. São essas atividades fora do meu cotidiano de bar que colocam minha cabeça no lugar. Durante a pandemia, passei vários meses em um sítio na cidade de Tietê (SP) com minha filha. Aprendi a fazer pamonha, cortar lenha, andar de trator, pescar, caçar, foi uma verdadeira imersão neste mundo tão diferente da correria de cidade grande.
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