Para mim, é transformar meu conhecimento em algo líquido. Não é só servir uma bebida. É saber conversar, identificar algo em comum para puxar assunto com o cliente e ter uma boa bagagem cultural para conversar com diversos tipos de pessoas. Um bom bartender não entende só de destilados, mas de água, vinhos, cafés, etc. Não adianta ser o melhor barman do mundo fazer um atendimento ruim. Com o atendimento e a cordialidade que aprendi na Hotelaria, é possível atender bem, independente de ser em um hotel cinco estrelas ou em um boteco de bairro. Quando você vai em um lugar que você gosta e é bem atendido, tem calor humano, isso estimula a venda. A hotelaria me trouxe esse conhecimento e hoje, em uma posição de liderança no bar, passo isso para quem está começando. Não importa se você é chefe, bartender ou cumim: você tem que saber atender bem. Eu faço isso porque eu amo e reforço isso para todos! O cliente tem que sair satisfeito, sempre.