Minha carreira no bar começou no Club A, em Moema, e depois fui chamado para trabalhar na balada Kiss & Fly. Era uma correria, mas eu sou curioso e sempre gostei de aprender. Lembro de pedir para os barmen do Buda Bar, também em São Paulo, para me deixarem ir lá durante a tarde participar da produção com eles. Aprendi sobre como fazer insumos artesanais, gerir a equipe, controlar o estoque. Em seguida, trabalhei no Brown Sugar no Restaurante Lupércio. Foi aí que o Marcelo Serrano me fez a proposta de uma consultoria em Manaus e eu aceitei na hora, sem pensar duas vezes. Fui para trabalhar no Belle Epoque, um restaurante que estava sendo construído, e dois anos depois fui contratado para uma consultoria no Barolo, uma das grandes referências gastronômicas da Região Norte. Fiquei muito conhecido profissionalmente enquanto trabalhava para eles. Na pandemia, vi a oportunidade de atender pequenos estabelecimentos entregando meu serviço e hoje, trabalho com seis bares diferentes. Um deles é o Bëhpo Gastropub, do qual sou gestor e também também bartender, porque amo interagir com o cliente e preparar os drinks. Aqui nós precisamos educar o cliente ao mesmo tempo em que entregamos aquilo que ele realmente deseja beber. O público de Manaus não quer apenas drinks com produtos locais, eles querem experimentar o que é servido em outras regiões do Brasil.