Por baixo da opulência e do luxo de um champanhe de alta qualidade, está a necessidade do equilíbrio entre os ingredientes naturais mais refinados e conhecimentos especializados. Os fundamentos desse tipo de relacionamento começaram com o casamento de Pierre Nicolas Perrier e Adele Jouët, e a criação do Perrier-Jouët no ano de 1811.
A família Perrier já tinha um longo histórico de cultivo de vinhedos, e era proprietária das melhores terras da região de Champagne, incluindo algumas das Grand Crus (classificação regional, que designa os vinhedos famosos por sua boa reputação na produção de vinhos) e os vinhedos de Montagne de Reims e Côte Du Blancs, geralmente conhecidos como o “Champs Elysées do champanhe”.
Pierre Nicolas Perrier não apenas aproveitou a perfeita localização de seus vinhedos em algumas das áreas de Grand Cru. Inovador em tudo o que fazia, ele decidiu não adoçar sua safra de 1846, para poder revelar o refinamento de seus blends, nascendo assim o moderno Champagne brut cuvée. Hoje, o champanhe Perrier-Jouët expressa o refinamento como forma de arte, não apenas no produto, mas também na garrafa. Todas as garrafas no estilo Belle Époque são decoradas com padrões florais concebidos na École de Nancy, berço de artistas importantes do movimento Art Noveau.”